Museu abriga 35 séculos de arte e cultura
Casa Museu Ema Klabin (SP) é inspirada no Palácio de Sanssouci, em Potsdam, Alemanha. Foto divulgação.
A Casa Museu Ema Klabin completa, em 2022, 15 anos de sua abertura ao público. Desde então, sua presença no calendário cultural se consolidou, e mesmo o seu nome passou a exprimir mais diretamente o convite para a visita: de Fundação Cultural, passou a se apresentar como Casa Museu.
Em 2020, além de todas as transformações na rotina e atuação trazidas pela pandemia, também houve uma alteração na estrutura de governança da instituição, com a criação do cargo de superintendente, assumido por Fernanda Paiva Guimarães em 3 de agosto, após longo processo seletivo.
“Na primeira semana de trabalho, propus, como forma de nos conhecermos melhor, que trabalhássemos todos em um projeto a ser inscrito no edital BNDES+ Matchfunding 2020. Conseguimos desenvolver em poucos dias e a mais de 20 mãos o projeto Digitalização da Coleção Ema Klabin, finalizado em 7 de agosto. O projeto foi selecionado, contamos com a contribuição generosa de 222 apoiadores e parte das atividades culturais deste ano está acontecendo graças aos recursos captados. Essa é uma boa síntese daquilo que encontrei na Fundação: um lugar aberto, já com uma trajetória maravilhosa e uma equipe engajada, propositiva e criativa, o curador mais generoso que já conheci e um Conselho e Diretoria totalmente comprometidos com a instituição, fonte de um apoio fundamental a cada passo da gestão”, conta Fernanda.
Desde junho de 2021, a Casa Museu Ema Klabin está implantando uma nova identidade visual a partir da revisão da marca, feita pelo designer Dárkon V. Roque.
Exposições
“Diante do imenso desafio que se impôs com a pandemia, a Casa Museu Ema Klabin, como todos os museus e instituições culturais do mundo, passou também a refletir sobre as suas possibilidades de atuação digital, que não pode mais ser encarada como uma réplica da experiência física, mas como algo de natureza inteiramente diferente. Seguimos com uma intensa pesquisa sobre Ema Klabin e a coleção por ela reunida, explorando os temas que estão em nossa constituição, como o colecionismo, o protagonismo feminino e o apoio às mais diversas formas de produções artísticas, culturais e educacionais. Seguimos buscando conectar esses elementos ao mundo contemporâneo e, agora, encaramos a realidade digital”, comenta Paulo, que desenvolveu, no período da pandemia, as exposições digitais “Balada do Terror e 8 Variações”, de Maria Bonomi, “Desastres de Guerra”, de Francisco de Goya e “O Falsificador Espanhol”, esta última publicada em maio passado. Todas as atividades dos núcleos de espetáculos, artes visuais, cursos e ação educativa da Casa Museu foram também traduzidas para a realidade digital, reunidas na ação #CasaMuseuEmCasa iniciada ainda em março de 2020. As exposições digitais são acessíveis pelo site http://emaklabin.org.br e boa parte das atividades oferecidas digitalmente estão disponíveis no canal do YouTube da Casa Museu Ema Klabin.
Formato híbrido
A partir deste ano, a aposta é no formato híbrido, que mescla presencial e digital. Como resultado do projeto Digitalização, está prevista ainda a realização da primeira atividade de realidade virtual da Casa Museu, em desenvolvimento com a Junglebee, produtora do multiartista Tadeu Jungle.
Por enquanto, é possível visitar fisicamente apenas o jardim, de quarta a domingo, das 11h às 16h, com permanência até as 17h, mas a Casa Museu se prepara para a reabertura ao público em setembro, com visitas agendadas. O processo está sendo acompanhado de perto por Fernanda e Paulo, com os protocolos de biossegurança elaborados pela consultoria ChP, com a participação de toda a equipe.
Desde 2018, a curadoria da Casa Museu define um tema a ser trabalhado ao longo do ano, que norteia a programação cultural e é registrado pela publicação Cadernos da Casa Museu Ema Klabin. Para o ano que vem, na celebração dos 15 anos de visitação do público à Casa Museu, Paulo Costa propôs o tema Dicotomias.
“A ideia é mobilizar os binômios sagrado/profano, erudito/popular, civilização/barbárie, cultural/natural, entre outros, para propor uma quebra dos binarismos que andam fazendo tão mal a todas as esferas da vida humana, além de reavaliar o papel dos museus na apresentação de suas coleções ao público”, afirma Paulo.
Estão previstas, para 2022, duas exposições que evidenciarão essa proposta em diálogo com a Coleção Ema Klabin. Os detalhes serão compartilhados em breve…
Serviço:
Reabertura: setembro
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