Diversos autores são conhecidos no meio literário por vários leitores, porém muitos desses públicos não sabem que esses artistas não se limitam somente às obras literárias. Este é o caso de escritores nacionais que também são destaques nos teatros e nas telas de pintura, alguns atuando no ramo como profissão e outros como hobby.
“O palco e eu somos um amor antigo”, a escritora C. A. Saltoris conta que começou nas passarelas aos quatro anos de idade. Sua adolescência foi marcada por ensaios e apresentações teatrais, atuando em grandes palcos e também nas ruas. “Meu primeiro papel foi Julieta”, a artista ainda não viveu todos os personagens que gostaria, mas segue investindo cada vez mais na carreira.
Atualmente a artista reside na Alemanha e por lá buscou sua identidade artística, na qual aprendeu muito sobre esgrima e dublagem. “Aos vinte e quatro, eu estudei novamente para me tornar diretora teatral”, C. A. Saltoris deu um tempo nos palcos teatrais e também como coach no ramo do empreendedorismo, na qual levou seu conhecimento da atuação ao treinar palestrantes e empresários para melhor desenvoltura na fala. ”Hoje eu continuo empreendendo e uso minha profissão como parte de um todo, unindo os mundos que eu crio com meus cosplays que são trabalhos de forma teatral no quadro Contando Histórias com Walpurgis Hollow do meu canal do YouTube.”, concluiu.
Autora de “A História Esquecida da Hospedaria na Estrada”, “Banshee: Os Guardiões”, e “As Cores do Além”, a artista se prepara uma nova edição de “A História Esquecida da Hospedaria na Estrada” que está em editoração pelo Grupo Editorial Coerência.
A escritora Telma Brites tem uma história semelhante a de C. A. Saltoris, em contato com os palcos de teatros desde pequena, a artista lançou uma nova edição da Trilogia Gaia também pelo Grupo Editorial Coerência enquanto está residente em território alemão.”Ser atriz está no meu sonho, viver no palco faz parte da minha vida”, a autora recorda todo a sua jornada.
Vivendo diversos personagens em diferentes ambientes, a artista iniciou sua conexão com a arte desde pequena e sempre recebeu elogios pela sua desenvoltura nos palcos e nas câmeras “Eu sempre participei de projetos da escola envolvendo apresentações e também nas ruas brincávamos de circo, mas quando fui para Salvador eu sempre ganhei os principais papéis de teatro das escolas e antes de concluir o 2° grau fizemos uma peça teatral muito elogiada pelos alunos”, lembrou.
Formada em Ciências Sociais e professora freelancer de português na Alemanha, a artista participou de papéis para televisão e curtas-metragens em território alemão, mas revela que ficou muito tempo sem atuar enquanto escrevia os livros “Depois de 2016 quando comecei a escrever, eu parei tudo por muito tempo, e este ano eu voltei novamente”, agências começaram a entrar em contato com Telma Brites e recentemente ela foi para Berlim fazer um trabalho.
Já Kildary Costa é um diletante e autodidata que chama atenção dos leitores com o livro “A Parca”, lançado pela Editora Plus+, e também explora seu dom artístico nas telas de pintura. “Pinto paisagens, mas prefiro o retrato, e busco um estilo que varia entre o impressionismo e o pós-impressionismo.”, informa.
Formado em Direito, o cearense de 44 anos é um artista que tem interesse em ser reconhecido por suas obras, mas atua no ramo como um ofício. “É uma atividade que ajuda a treinar o foco, observar detalhes, procurar soluções, e que traz uma grande satisfação quando a gente consegue alcançar o que tentou.”, Kildary Costa faz pinturas com diversos materiais, como lápis de cor, aquarela, giz pastel.
“É como um presente que a gente se dá”, reunindo diversas telas de pintura, Kildary Costa pretende fazer uma exposição das artes no futuro.