O cantor e performer maranhense Mustta começa a revelar suas canções inéditas com “La Puta Triste”, faixa que abre os trabalhos para o seu EP de estreia a ser lançado em breve. O single dançante abraça as origens latinas do artista em um diálogo com o reggaeton, e ganha um clipe em 3D.
O vídeo é protagonizado por dois bonecos: um inspirado em Mustta, e outro na artista visual e performer Manauara Clandestina, travesti da Amazônia e ícone das artes visuais, da performance e da moda. Atualmente mora em Barcelona, onde faz a sua segunda residência artística, no Instituto Delfina Foundation.
O clipe é embalado pelas guitarras dramáticas e batidas latinas da faixa, ajudando a contar a história prostituta triste que busca na dança refúgio e respiro de uma vida dura e vulnerável. O vídeo foi todo criado em 3D pelo designer Pepapuke e narra a fuga de realidade da personagem do título, que através da vontade de mudança, busca uma nova vida.
Mustta se inspira no universo queer para desconstruir padrões através da música, das letras e do visual de seu trabalho. Tudo para trazer canções onde compartilha suas vivências, honra suas origens latinas e naturaliza a sensualidade e a sexualidade como formas de expressão.
Nascido em São Luís, o cantor e performer surgiu na cena pop LGBTQI+ em 2017, lançando seu primeiro single: “Liga Pra Mim” (versão em português de “Hotline Bling”, do rapper canadense Drake).
Com uma estética queer, sensual e fetichista, Mustta lançou tendência com seus modelos de maiôs, que o inspiraram a criar em 2018 seu primeiro hit: “Maiozinho”, pop que mistura influências latinas do reggaeton, rap e funk carioca.
Em 2021, o artista lança seu primeiro EP, “Mustta”, com cinco músicas recheadas de colaborações de nomes importantes da cena musical, como Tati Quebra Barraco e o rapper Dughettu, que também assina a direção artística das faixas.
Confira o clipe: https://youtu.be/cxuetHgLlM4
Ouça o single: https://onerpm.ffm.to/laputatriste