Dono de cinco GRAMMYs e reconhecido pela sua musicalidade que une jazz, pop e R&B, PJ Morton é um artista completo. Recentemente ele lançou o álbum Cape Town to Cairo, que foi inteiramente criado em uma jornada de 30 dias pelo continente – de Cidade do Cabo e Johanesburgo a Lagos (Nigéria), Acra (Gana), Cairo (Egito) e de volta à África do Sul – mergulhando nas culturas e comunidades. Além disso, viu ser inaugurada no Disney World e mais tarde este ano na Disneyland, a atração Tiana’s Bayou Adventure, cuja música-tema (“Special Spice”) faz de Morton o primeiro compositor negro a escrever música para uma atração da Disney.
No ano passado, Morton realizou shows solo no Brasil durante a passagem do Maroon 5, banda que integra desde 2012. Agora, o artista prepara sua nova turnê solo que passará por grandes teatros e casas de shows nos EUA, além de uma residência em Las Vegas com o Maroon 5. Além disso, PJ Morton anunciou a publicação de suas memórias em forma de livro: “Saturday Night, Sunday Morning” mostra os desafios da música, fé, raça e expressão, acompanhando sua transformação de filho de pregador para um dos músicos mais conceituados do showbiz, colecionando parcerias com nomes que vão desde Stevie Wonder a Lil Wayne. Toda essa jornada foi encapsulada nas colaborações do novo álbum.
Usando a cultura negra como ponte que une sua Nova Orleans natal com diversos pontos do continente africano, PJ Morton se conecta com artistas como Fireboy DML, Mádé Kuti, Asa, Ndabo Zulu e Soweto Spiritual Singers, produtores como P.Priime e The Cavemen., sua própria banda ao vivo e músicos locais. O resultado é um álbum pessoal e transcendental que chega em um momento especial na carreira do artista.
“Eu queria capturar as emoções que senti enquanto estava no continente, então prometi que não escreveria nada antes de chegar à África e não escreveria nada depois de sair – acabei gravando todos os meus vocais antes de partir também. Foi realmente um experimento em confiar nos meus instintos. Tenho a tendência de pensar demais, como muitos de nós, então queria provocar algo que tivesse reais implicações. O que acabou acontecendo foi que todos os meus pensamentos e influências cruas vieram à tona de uma vez. Há, claro, R&B e soul, mas também há gospel em canções como ‘Simunye’, pop em ‘Count On Me’, jazz em ‘All The Dreamers’, tudo combinado com a inspiração da África. Não tínhamos o luxo do tempo para controlar quais gêneros se encaixariam onde, e as origens de toda essa música começaram na África de qualquer forma. ‘Cape Town to Cairo’ é a diáspora em forma de música, feita do meu jeito”, ele conta.
Cape Town to Cairo está disponível em todas as plataformas de streaming via Morton Records/EMPIRE.