A cantora e compositora Ju Dourada marca sua entrada no cenário musical com o pessoal single “Voltas”. A faixa autoral mergulha nas profundezas de um período desafiador e traumático em sua vida,, agravados pela pandemia, ressignificados em arte De uma jornada pessoal, a artista transforma a narrativa em universal, expondo seus dilemas em fases da vida marcadas pela turbulência. Do caos e cicatrizes, surge a arte sem amarras de uma artista em plena ascensão.
Assista ao clipe “Voltas”: https://youtu.be/ltPb41rRK2o
Ouça “Voltas”: http://tratore.ffm.to/VoltasJuDourada
A canção é um reflexo sincero das idas e vindas de relacionamentos, explorando as complexidades que são universais na experiência feminina. Ju Dourada compartilha que a música nasceu em um momento sombrio, denominado “nigredo”, marcado por tristeza, depressão e tédio, com apenas um violão como companheiro. “Voltas” ganhou vida quando Ju compartilhou o áudio com o produtor musical Lauro Santana, levando à colaboração.
O clipe é uma representação visual da confusão mental associada aos ciclos viciosos das relações. O vídeo adota uma estética mais solitária e intimista, intensificando a atmosfera de sofrimento presente na jornada de relacionamentos disfuncionais.
“A direção do Túlio Gustavo conseguiu captar um pouco do que é a viagem mental de quem está preso no vício pela presença do outro. É uma proposta mais crua, com elementos que estão aliados ao ciclo: vício, confusão mental e cacos a serem recolhidos depois de tudo. A fragmentação da alma do indivíduo que se sente vazio ao colocar todo o seu foco no outro e na relação. Gravar foi um pouco reviver tudo e o resultado foi que me machuquei no fim das gravações, indo parar no hospital. Foi um processo bem doloroso. Mas também um grito de alívio poder ressignificar tudo através dessa música”, ela resume.
Natural de Januária, em Minas Gerais, Ju Dourada tem uma trajetória musical que começou aos 10 anos na igreja e evoluiu para apresentações profissionais em bares e eventos. Além do trabalho solo, ela é membro do Bloco Ovelha Negra, destaque no Carnaval de Januária, e cofundadora do Movimento Cultural Barrancada, um coletivo que valoriza a cultura musical barranqueira.
Iniciando uma nova fase em 2024, Ju Dourada incorpora em suas composições as experiências da vida, sendo “Voltas” a primeira de muitas canções que servirão para consolidar sua visão autoral. O single está disponível em todas as principais plataformas de streaming, e o clipe, no YouTube.
Ficha técnica:
Compositora: Juliana Dourado
Produção musical, Mixagem e Masterização: Thuyan Santiago, Lauro Santana
Filmagem, fotografia, edição e direção: Túlio Gustavo
Produção, roteiro, figurino, beleza e cenografia: Juliana Dourado
Produção e cenografia: Matheus Leite
Making of: Lauro Santana
Letra:
Eu
tô tentando entender
Por que eu tô sempre a rodar
pra sempre parar no mesmo lugar com você….?
Eu
já cansei de dizer
que eu vou mudar, mas no final da noite
eu acabo com você…
Tá se achando, até parece que eu preciso te implorar
Por isso o nosso lance sempre tá no mesmo lugar
Se eu choro, sou mais uma só querendo sua atenção
Tamo rodando à toa o nosso carro na contramão
Ignora minhas mensagens
Não atende minha ligação
Depois pede desculpas com buquê de flores na mão
Não adianta você vir de novo me implorar
Você conhece o jogo
Eu que te ensinei a jogar
Não me diz como eu estou
Quer saber? Cê vai, eu nem vou
Não me diz como eu estou
Quer saber? Cê vai, eu nem vou
Não me chama de amor (2x)
Tá se achando, até parece que eu preciso te implorar
Por isso o nosso lance sempre tá no mesmo lugar
Se eu choro, sou mais uma só querendo sua atenção
Tamo rodando à toa o nosso carro na contramão
Ignora minhas mensagens
Não atende minha ligação
Depois pede desculpas com buquê de flores na mão
Não adianta você vir de novo me implorar
Você conhece o jogo
Não me diz como eu estou
Quer saber? Cê vai, eu nem vou
Não me diz como eu estou
Quer saber? Cê vai, eu nem vou
Não me chama de amor (2x)
Até parece que eu tô bem na sua
Como cê ta na minha
Até parece que eu tô bem na sua
Como cê ta na minha
Uma relação não se faz sozinha.